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Orgulho que Voa

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Orgulho que Voa

Por Claudia Cataldi

A cada vez que um avião da Força Aérea Brasileira corta o céu, há muito mais do que potência e tecnologia em ação. Há história, dedicação e o compromisso de proteger o Brasil em todas as direções. Em um país com mais de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de extensão territorial, a quinta maior área contínua do planeta, com fronteiras que somam mais de 16 mil quilômetros terrestres e mais de 7 mil quilômetros de costa marítima, é impossível garantir soberania sem olhar para o alto. E é por isso que a Força Aérea Brasileira (FAB) se consolidou como uma das instituições mais estratégicas do país e como referência internacional em capacidade de atuação, versatilidade e profissionalismo.

A FAB conta hoje com aproximadamente 80 mil homens e mulheres entre militares e civis, operando uma frota com mais de 650 aeronaves, desde caças supersônicos até aviões cargueiros, de patrulha, reabastecimento, transporte de tropas e ambulâncias aéreas. A sua missão vai muito além da defesa do espaço aéreo. É também da FAB a responsabilidade de garantir a conectividade nacional em regiões isoladas, realizar missões de busca e salvamento, apoiar comunidades em situação de calamidade, transportar órgãos para transplante em tempo recorde e assegurar que vacinas, remédios e equipamentos de urgência cheguem ao destino onde o tempo é questão de vida ou morte.

Na pandemia de COVID-19, por exemplo, a FAB foi protagonista em uma operação nacional de logística, transportando vacinas e insumos hospitalares para os 26 estados e o Distrito Federal. Em uma única semana, foram mais de 150 toneladas de materiais transportados, alcançando comunidades indígenas, cidades ribeirinhas e locais sem acesso rodoviário. É esse tipo de ação que mostra que a Força Aérea está muito além dos conflitos, atuando como um elo vital entre o Estado e o cidadão.

Além das missões operacionais, o Brasil também se destaca na produção e no domínio tecnológico de sistemas aeroespaciais. O KC-390 Millennium, desenvolvido pela Embraer em parceria com a FAB, é um exemplo de inovação nacional. Trata-se do maior avião militar produzido no hemisfério sul, capaz de transportar até 26 toneladas de carga e operar em pistas curtas ou não pavimentadas. Outro marco tecnológico é a incorporação do caça supersônico Gripen E, fruto de uma cooperação estratégica com a Suécia. O Gripen posiciona o Brasil entre os poucos países do mundo com capacidade de operar uma aeronave de combate de última geração, reforçando nossa defesa e soberania.

Mas nenhuma tecnologia se sustenta sem pessoas. E nesse ponto, a FAB também voa alto. A formação de seus quadros se dá em centros de excelência como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), referência mundial em engenharia, e a Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga, responsável por formar os aviadores, intendentes e oficiais de infantaria que compõem a elite militar do país. São profissionais treinados para operar sob pressão, tomar decisões em segundos e manter o controle em situações de alta complexidade.

Orgulho que Voa

Por trás das aeronaves e das operações está uma cultura de missão que transforma cada voo em um ato de serviço à pátria. Como resume com precisão o coronel aviador Ronconi, “a cada decolagem, uma expectativa de fazer a diferença. A cada pouso, uma sensação de dever cumprido”. Essa frase não é apenas uma expressão de orgulho, mas um retrato da responsabilidade que guia cada profissional da Força Aérea.

A Força Aérea Brasileira é, acima de tudo, um símbolo do Brasil que dá certo. Um Brasil que protege, que avança, que se projeta. É a certeza de que, nos céus deste país, há olhos atentos, mãos firmes e corações preparados para cumprir o dever. Porque quando o céu é bem vigiado, a pátria dorme em paz. E isso não tem preço. Tem honra.

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